tag:blogger.com,1999:blog-80402208644995386082024-02-06T21:05:51.454-08:00Contos de MorteIvohttp://www.blogger.com/profile/13699715264956248974noreply@blogger.comBlogger12125tag:blogger.com,1999:blog-8040220864499538608.post-55371088460838508682010-01-27T16:15:00.000-08:002010-01-29T18:15:55.371-08:00A Vingança - Parte 1 de 3Gustavo sabia que iria morrer a qualquer momento. Sentia o cheiro de seu sangue se espalhando pelo chão da varanda. Suas roupas estavam empapadas e ele não conseguia mais se mover. Ouviu Andréia se aproximar calmamente. Viu ela parar a um passo da poça vermelho-escuro, que aumentava. Enquanto agonizava, ele tentava entender tudo aquilo. Pensava no quanto havia sido tolo.- Fique tranquilo, GustavoIvohttp://www.blogger.com/profile/13699715264956248974noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8040220864499538608.post-57663486124006956692010-01-27T16:12:00.000-08:002010-01-29T18:38:45.137-08:00A Vingança - Parte 2 de 3A situação agora se complicava. Com o coração à mil, Gustavo se levantou e tentou tirar a arma da mão de Andréia. Ela se recusava a entregar.- Cara! Você é louco? Não vou te dar meu revolver - disse empurrando Gustavo de volta ao sofá.- Andréia, que absurdo! Guarde essa arma e vamos conversar. Você sabe que pode confiar em mim. Eu sou seu amigo.- Amigo é a puta que te pariu! Você é um corno Ivohttp://www.blogger.com/profile/13699715264956248974noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8040220864499538608.post-57991267404642509162010-01-27T14:45:00.000-08:002010-01-29T21:10:37.468-08:00A Vingança - Parte 3 de 3- Não podemos. Vamos passar o resto de nossas vidas presos. Você sabe como são as cadeias? Sabe como é a vida de um presidiário?- Sairemos em alguns anos. A justiça no nosso país é uma merda.- Não, cara. Você está louco? Não quero passar um dia sequer na cadeia.Ficaram calados. Pensando. As alternativas, as opções, os desdobramentos. Fora um crime passional, um ato desesperado e impensado. Mas Ivohttp://www.blogger.com/profile/13699715264956248974noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8040220864499538608.post-16955192215749685652009-12-30T22:08:00.001-08:002010-01-29T22:13:05.348-08:00A Cliente - Parte 1 de 2Estavam todos na sala de reuniões. Esta já era a terceira apresentação em duas semanas. Marcelo passava os slides enquanto Vanessa, sua cliente, assistia impassível. Desde que a conhecera ele sabia que este seria um cliente difícil. Vanessa lhe pareceu grossa e mal-humorada. Sua intuição lhe dizia que, apesar de importante para a agência, este cliente traria mais dor-de-cabeça do que lucro. Ivohttp://www.blogger.com/profile/13699715264956248974noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8040220864499538608.post-87091454306407131872009-12-30T22:02:00.000-08:002010-01-29T22:28:11.872-08:00A Cliente - Parte 2 de 2- Estou aqui em cima - gritou Vanessa de cima das escadas. - Espero que seja importante.- É importante, sim - exitou. - Tive uma boa idéia para sua peça. Me dê só um minuto, preciso ir ao banheiro.- Não esqueça de lavar as mãos - disse rispidamente.Marcelo não foi ao banheiro. Antes de subir examinou todos cômodos da casa, um a um. Ninguém. Subiu as escadas calmamente e encontrou Vanessa em um Ivohttp://www.blogger.com/profile/13699715264956248974noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8040220864499538608.post-87246004031865939512009-07-24T16:29:00.000-07:002010-01-29T22:39:53.713-08:00A Fervorosa e o Libertino - Parte 1 de 2Eram quase dez horas da noite e Álvaro sabia que Rose chegaria a qualquer momento. Os dois garotos estavam deitados no sofá, espalhados. Ele estava sentado no único espaço que havia sobrado. Assistiam a um filme com cenas de sexo e violência, sabiam que a mãe não aprovaria. Estavam há pouco concentrados em uma cena de sexo selvagem entre os protagonistas, mas agora só havia tiros e sangue Ivohttp://www.blogger.com/profile/13699715264956248974noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8040220864499538608.post-12843760479621102112009-07-24T16:27:00.000-07:002010-01-29T22:49:14.641-08:00A Fervorosa e o Libertino - Parte 2 de 2Esta noite, como em toda sexta-feira, Rose passsaria um bom tempo na banheira. Era a chance semanal de Álvaro, o único momento em toda a semana em que os dois passariam algum tempo juntos. Na banheira, a sós, no silêncio da noite, Álvaro acreditava que suas investidas poderiam surtir algum efeito.Rose encheu calmamente a banheira, medindo a quantidade de água fria e quente. Tirou da bolsa um Ivohttp://www.blogger.com/profile/13699715264956248974noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8040220864499538608.post-88615151471157514392009-04-10T20:09:00.001-07:002010-01-29T23:10:19.653-08:00O Morto - Parte 1 de 2As instruções eram claras e simples. Figueira chegou às 3 da manhã em ponto, exatamente como Joaquim havia solicitado. O carro já estava abastecido e os pneus calibrados. Joaquim entregou as chaves, os documentos e um dinheiro para o combustível e algum lanche no meio do caminho. Quando voltar lhe pago o frete, disse. E faça boa viagem.O trabalho era fácil e rápido. Figueira estava desempregado eIvohttp://www.blogger.com/profile/13699715264956248974noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8040220864499538608.post-13628430757695486452009-04-10T20:08:00.000-07:002010-01-29T23:19:40.402-08:00O Morto - Parte 2 de 2A esta hora já não havia nem os caminhões na pista. Figueira ligou de novo o rádio mas só ouviu estática. Resolveu cantar para espantar o sono. Cantou uma, cantou duas, cantou três músicas seguidas. Mas quando estava começando a quarta música se lembrou de Adelaide. Merda! - gritou dentro do carro - Três vezes merda!. E o sono voltou mais forte desta vez. Sem rádio, sem curvas que exigissem sua Ivohttp://www.blogger.com/profile/13699715264956248974noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8040220864499538608.post-57161232713486318332009-04-04T20:20:00.001-07:002010-01-30T21:16:09.280-08:00A Outra Vida - Parte 1 de 3Era uma manhã de domingo de sol forte. Dona Rita acordou antes das oito, levantou-se e foi tomar um banho. O marido ainda dormia, um sono pesado e sem sonhos. Voltou ainda molhada para o quarto, vestiu a roupa de baixo e buscou no guarda-roupa o vestido de seda que o marido lhe dera de presente ao voltar de uma de suas tantas viagens de negócio.Colocou o vestido em cima da penteadeira e ficou em Ivohttp://www.blogger.com/profile/13699715264956248974noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8040220864499538608.post-39707278279519047872009-04-04T20:19:00.000-07:002009-04-11T17:08:55.510-07:00A Outra Vida - Parte 2 de 3Foi ele o primeiro a perceber as duas mulheres que se chegaram para perto do caixão. Choravam aos baldes. À primeira vista qualquer um percebia que eram mãe e filha, pois eram parecidíssimas. A mãe mantinha-se a uma distância prudente. A filha, ao contrário, puxava a mãe pelo braço e chegava cada vez mais perto do caixão. Não demorou para que todos notassem a presença das duas. Quando a mãe Ivohttp://www.blogger.com/profile/13699715264956248974noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8040220864499538608.post-91097480810382969812009-04-04T19:44:00.000-07:002009-04-11T05:22:02.615-07:00A Outra Vida - Parte 3 de 3Voltou no outro dia de manhã entrando correndo pela casa.– Bom dia, tia.– Bom dia, meu filho. Mas que pressa é essa? Vai tirar o pai da forca?– Tia, tenho que lhe contar uma coisa, mas nem sei por onde começar. – disse fazendo uma careta.– Comece pelo começo, filho. Sente-se. – disse, puxando uma cadeira.– Tia, fui ver a casa da Dom Pinheiro.– Ah é? E é grande mesmo?– É enorme, tia. É uma mansão!Ivohttp://www.blogger.com/profile/13699715264956248974noreply@blogger.com1